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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: www.google.com

 

JEFFERSON DIECKMANN
( BRASIL – RIO GRANDE DO SUL )

 

Aquariano, nascido às margens da Lagoa dos Patos em São Lourenço do Sul - RS e vivendo em Curitiba - PR. Advogado, técnico especializado em telecomunicações, diretor do Sindicato dos Técnicos Industriais no Estado do Paraná - SINTEC-PR, autor do livro "Poesia em tempo de guerra", com participação em mais de uma dezena de antologias poéticas e uma vasta obra na Internet.

"O pior cego é o que, com vistas grossas, não quer sentir o que pode ver..." 

           

VENZON, Altayr; MONCKS, Joaquim; RODRIGUES, Darcila (organizadores). Antologia da Casa do Poeta Rio-Grandense Coletânea Literária.    Porto Alegre/RS: Antonio Soares /Edições Caravela, 2025.  216 p. ISBN 978-85-8375-027-7 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo Brito (livreiro) em 2024.

 

Alucinações...

Sotaques da alma
Janelas frias
Noites de calma
Desejos, fantasias...

Relatos, relações
Viajo acordado
Boatos, infrações
Sonho acabado...


O (a) mar...

Qual é o tamanho de um mar?
Mar do Sul, mar do Norte
Mar da vida, mar da morte
Um amor supera borrascas?
A paixão resiste aos ventos?
Correntes levam esperanças
Marés varrem sentimentos
Resisto, me agarro a corais

Sou levado, já não volto mais
Impassível, na margem, estás
Sonhos, ideais, já jazem no cais
Solidão e maré baixa, combinam
A lágrima salga ainda mais o mar
Esperança é vela rasgada
Sorriso é mastro partido
Noite a dentro, já não temos rumo
Ondas e ventos, nos testam a sorte
Ó mar da vida
Ó mar da morte...


Ancoradouro...

Deixaste mágoas em marés
Levaste brisas, esperanças
Já não vou mais ao cais
Ver restos do meu naufrágio
Pier banhado em lágrimas
E, de sal, o mar não precisa mais...

Invernia...

Comparei-te
a tempestade:
ventavas em mim.
Emaranhavas

meus cabelos.
Fechei as janelas
para te deixar livre.
Portas cerradas,
algemas abertas,
vestes esvoaçantes.
Mas, tal qual
o vento norte,
sempre voltas,
trazendo chuvas,
que me gelam a alma...


Alucinações...

Sotaques da alma
Janelas frias
Noites de calma
Desejos, fantasias...

Relatos, relações
Viajo cordado
Boatos, infrações
Sonho acabado...

Tardio...

No porto já escuro
Lágrimas não enchem mar
Suspiros não costuram velas
Nem olhares acham rumo
Zarpar era precisos
Marés perdidas não voltam...


(des)Amor...

Sem pecado ou louvor
Teu calor não aqueceu
Tua mão não acarinhou
Teu abraço não acolheu
Tua sombra não refrescou
Tua lágrima não convenceu
No dicionário, reviro páginas
Procurando entender
Essa antítese de amor...


Réquiem...

Morte certa, um destino
Caminhos tortos, atalhos curvos
Viver, ninguém  ensina
Olhos abertos, futuro em breu
Trilha longa, lida dura
Poetar, foi dom ou sina?

*
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 http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_grade_sul/rio_grande_sul.html       

Página publicada em janeiro de 2025  


 

 

 
 
 
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